8 Técnicas de Estudo criadas por William Douglas para passar em provas

Tempo de leitura: 22 minutos

Você utiliza está estudando e parece que não sai do lugar? Talvez esteja utilizando técnicas de estudo erradas ou não eficazes.

Uma coisa é certa, a maioria das pessoas não gosta de estudar.

São poucas aquelas que sabem que é esse o melhor caminho de se vencer na vida, de forma honesta.

Com isso, não digo apenas de fazer uma faculdade. Não, seria muito raso. 

O que quero dizer é que se você se dedica a uma área de trabalho, seja ela no concurso público, na iniciativa privada como empregado ou empreendedor, é fundamental que você estude.

Assim, você irá dominar seu nicho de atuação e poderá se destacar muito mais e prosperar em sua atividade.

Caso você esteja na graduação ou se preparando para concurso público, mais do que nunca é importante que utilize boas técnicas de estudo para potencializar seus conhecimentos na área.

De forma alguma são passos mágicos que farão você ter conhecimento da noite para o dia.

São ações que você pode tomar hoje, que já gerarão efeitos, que serão possíveis de mensurar.

No entanto, antes de entrarmos no tema especificamente, há algumas coisas que você precisa saber.

O que é Conhecimento?

Muitas pessoas entendem como “ter a posse de informações”. 

Entendem como uma coisa estática e um conjunto finito e estagnado de dados.

No entanto, o verdadeiro conhecimento é dinâmico e um verdadeiro instrumento para melhorar a qualidade de vida.

Para isso, o mais inteligente de se dizer é que conhecimento é a posse de informações e a capacidade de processá-las, ou seja, fazer a combinação com novas informações. Assim, nessa visão dinâmica, seria um potencial ilimitado e instrumental, tendo utilidade para vida.

Dessa forma, existe a opção de ser adquirida uma noção de conhecimento ou o conhecimento interativo.

A noção de conhecimento é aquela mais comum e tradicional que nos é apresentada, ou seja, de mera aquisição.

Já o conhecimento interativo os dados estão sempre se relacionando entre si e com o ambiente. 

Com isso, esse último caso, do conhecimento interativo, é que quanto mais se aprende mais fica fácil de aprender.

Talvez alguns não entendam da forma correta e achem que só o conhecimento da sua área de atuação que importa e é o que pode aprender, mas não.

Isso porque saber não ocupa espaço. 

Na verdade, agregar o conhecimento e inter-relacionar informações facilita o uso da memória, do raciocínio e da criatividade.

Desse modo, caso eu decore 20 leis sem relacioná-las em um contexto, será necessário que eu faça um exercício de repetição para que não esqueça mais.

De outro lado, caso faça isso inter-relacionando e monte uma estrutura para essas mesmas leis, é possível se lembrar delas com mais facilidade.

Outra coisa, que sei que muitos que estudam para área jurídica analisaram, principalmente quem está na graduação, é analisar o índice do Código, qualquer que seja.

Quando for estudar um Livro, seja de qualquer matéria, ele é estruturado em títulos e capítulos, por isso é importante saber sistematizar o estudo para entender onde o artigo está inserido, para poder fazer uma interpretação melhor da matéria.

Por exemplo, no Código Civil, quando vai estudar o Livro dos Bens na Parte Geral, que é o menor dos Livros.

Tem apenas um Título e diferentes Capítulos divididos em temas, como pode ser visto aqui.

Assim, quando você procura sobre um artigo específico, caso você tenha feito essa inter-relação com o todo contexto, fica mais fácil de você entender a origem de tudo.

Acredito que tenha ficado claro.

O que é o Estudo?

Estudar é divertido, agradável e compensador.

Tudo que você estudar, mesmo que não veja relação algum dia com sua área de atuação ou o concurso que faz ou até sua graduação, de alguma forma terá sua importância para um degrau a ser pisado.

Assim, estudar deve ser entendido como algo prazeroso, um hábito de vida, o fruto de uma curiosidade permanente.

Desse modo, pode ser dito que estudar é uma atividade que exige postura crítica.

Isso porque aquele que estuda deve se sentir desafiado pelo texto em sua totalidade e tendo como um objetivo tomar para si aquilo.

Ou seja, colocar mais um tijolo de dados e informações que serão agregados a outros que já existem, na construção de uma teia de conhecimento em constante evolução.

Além disso, estudar é assumir uma postura curiosa, ou seja, de perguntar, indagar sobre aquilo, querer buscar os fundamentos do que é aprendido.

Assim, é uma relação de diálogo com o autor do texto.

Por isso que disse nesse artigo aqui, quando estava falando para quem estava iniciando da faculdade de direito que a melhor doutrina é aquela que conversa com você, em que você tem um diálogo com quem está por trás das linhas.

Mas, principalmente, estudar é uma atividade que exige humildade. 

Isso porque não é uma atividade mecanizada que em que se memoriza tal conhecimento, como se o saber fosse uma doação daqueles que se julgam sábios aos que julgam nada saber.

Assim, estudar é pensar a prática e pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo.

A autora Mira Y. Lopes diz que estudar é concentrar todos os recursos pessoais na capacitação e assimilação de dados, relações e técnicas que conduzem a solução de um problema.

Diz ainda que aprender é uma mudança de positiva no rendimento. 

Isso porque aprender significa prender-se efetivamente, assim, a obter resultado procurando na atitude de estudo.

Com isso, quando se passa a estudar dessa forma, o estudo passa a ter muito mais graça.

Além disso, existe o método socrático que pode ser muito útil ao aluno, pois resume uma excelente dinâmica de aprendizado, em que, para Sócrates, o estudo abrange três momentos:

1. Aprender: aqui é quando ocorre a aula, a leitura, etc.;
2. Apreender: nesse momento quando o estudante mentalmente e/ou de posse de suas anotações e resumos revisa, medita, reflete a respeito da matéria;
3. Praticar: por fim, o estudante passa a praticar algum exercício onde o conhecimento adquirido seja necessário, fase essa que permite com que o conhecimentos sejam fixados de forma permanente, ou seja, a resolução de questões.

Quem quer aprender pode seguir essa ordem, que na verdade é a ordem mais correta e que praticamente quem consegue algum resultado pratica.

Nesse ponto, acredito que tenha ficado claro a distinção entre conhecimento e estudo e a inter-relação necessária.

Vamos passar adiante.

Estratégia, Método e Técnica de Estudo

Estratégia de Estudo

É um conjunto sistematizado de ações ou procedimentos dirigidos a um fim que se quer alcançar.

Assim, são os planos adotados para a realização de determinada tarefa.

Com isso, se afunilarmos mais, podemos chamar de tática a parcela do planejamento para cada meta ou tarefa parcial. 

Dessa forma, a estratégia é a ação geral, que trabalha com o todo.

Sendo assim, para tentar esclarecer melhor, uma boa estratégia de estudo deve considerar, além daquelas já tratadas no artigo sobre plano de estudo, duas variantes:

• Personalização
• Avaliação da relação custo X benefício

Personalização

Essa é bem importante, porque já tratei em outros artigos. 

Aqui o mais importante é o seu modo de aprender e o seu resultado.

Isso porque nem sempre às técnicas de estudo de terceiros irão funcionar para você e muitas vezes vemos algo dando certo para alguém e não ocorre da mesma forma para nós.

Se dá pelo fato de sermos seres humanos diferentes com capacidades de aprendizagem distinta.

Assim, se uma ou algumas técnicas de estudo de terceiro funcionam para você e dá certo, ótimo, continue usando.

No entanto, caso não funcione corretamente, procure adaptar essas técnicas de estudo às suas peculiaridades, como mudar a sequência, ou não fazer algo e fazer outro procedimento.

Enfim, personalize as técnicas de estudo.

Outra coisa que ocorre é que você pode ter algumas técnicas de estudo que utiliza e ser excelente para você, mas outra pessoa chegar e dizer a você que ela não é boa e que não funciona da maneira correta.

Entenda, se funciona bem para você, essa é a ideal.

Por fim, a flexibilidade que deve existir nos horários de estudo, também pode ser aplicada as técnicas de estudo e ao modo de execução.

Avaliação da relação Custo X Benefício

Fique em constante vigilância.

Monitore seu processo de aprendizagem.

Com isso, passe a prestar atenção naquilo que funciona e no que não vale a pena.

Isso porque esse é um processo constante de aperfeiçoamento, em que devem ser medidas e verificadas as vantagens e desvantagens de cada método.

Dessa forma, é possível que você vá aumentando seu rendimento e personalizando cada vez mais às técnicas de estudo a sua capacidade de aprendizado e ao seu tempo.

Método

É o caminho que deu certo e que o leva adiante.

Geralmente se aprende o método após a descoberta, sendo possível aprender com outra pessoa.

Há várias concepções sobre o que é o método.

“É o processo exitoso de descoberta, não necessariamente prefixado”.

Hegenberg

“A forma de decidir entre diferentes técnicas”.

Ackoff

“A compreensão dos resultados e do processo”.

Kaplan

Técnica

É o procedimento utilizado para realizar uma tarefa, como, por exemplo, sublinhar, esquematizar, etc.

Assim, significa a forma de realizar algo na prática (vem do grego).

Com isso, pode ser dividido assim:

• Técnica: trata de “como fazer”;
• Método e Estratégia: trata do “porque fazer”.

Na prática, saber a diferenciação entre técnica e método não importa. 

O que importa é conhecê-los, aplicá-los e usufruir suas vantagens.

Agora, o que deve entender mesmo é que a combinação desses três elementos (técnica, método e estratégia) fazem “milagres”.

Isso porque sabemos que alguns centímetros ou milésimos de segundos fazem a diferença para vitória.

Assim, se dominar bem esses elementos voltado para sua área pode ser o suficiente para alcançar o sucesso.

Técnicas Básicas para o Estudo Eficaz

Será possível perceber que essas técnicas de estudo básicas têm uma relação íntima com a programação do cérebro e com os recursos mentais disponíveis no sistema límbico.

Essas técnicas de estudo são:

• A motivação;
• O amor à matéria;
• A curiosidade;
• A acuidade;
• A agregação cíclica.

Com isso, vamos analisar cada uma delas.

Motivação

Essa é a chave propulsora.

Isso porque, se não tem um bom motivo para estudar, não tem um bom motivo para aprender.

Já falei sobre isso nesse artigo aqui, que trata sobre o Plano de Estudo. Caso não tenha lido ainda, recomendo que leia, pois essa é uma fase anterior ao próprio estudo.

Com isso, ou se começa a estudar com uma boa motivação ou é melhor ir fazer outra coisa.

Digo isso, porque estudar só vale a pena e traz bons frutos quando é feito com bom motivo, ou seja, quando aquele que está ali estudando sabe porque está ali fazendo aquilo.

Caso entenda que estudar não é sua praia, tudo bem. Siga seu coração. O importante é você não se arrepender depois.

Dito isso, ao se motivar para estudar pense nos benefícios que aquele esforço irá produzir. 

Assim, faça uma visualização mental daquilo que você quer, dos objetivos que traçou e da satisfação de ir bem nas provas e outras coisas mais que o estudo vai lhe proporcionar.

Saiba sempre a razão do que está fazendo, motive-se, e o aprendizado virá correndo.

Amor: uma das maiores motivações

O amor é tão importante para o rendimento de uma pessoa que existe uma frase que diz:

“Gênio é uma pessoa normal que trabalha no que gosta”.

Assim, nada há que não possa ser otimizado com entusiasmo.

No caso específico do estudo, o amor, o prazer, o se gostar, pode ser uma chave mestra.

Pode se dizer que, amar ou não amar, gostar ou não gostar de alguma coisa, é um ato de vontade consciente.

Como utilizar o amor já existente para amar outras coisas.

Assim, para aprender mais é preciso gostar da matéria e é possível fazer isso com aquilo que você já gosta.

• Matéria que você gosta X Matéria que você não gosta (ou não gostava)
  • Procure pontos de ligação entre elas.
  • Ex.: Se gosta de Direito Penal e não de Civil, quando estudar crimes contra o patrimônio verá muitas ligações com o Direito das Coisas e das Obrigações, podendo estudar Civil a partir do Penal e assim por diante.
• Vincule coisas de que costa àquelas que quer passar a gostar
  • Misture horários, gostos, alimentos nos quais tem prazer com aqueles que ainda não tem;
  • Talvez comer chocolate com aquela matéria que estamos querendo aprender a gostar (ou “namorar”).

Busque amar o que faz, fica muito mais fácil.

Não veja o estudo como uma obrigação, pois estará prejudicando a você mesmo.

Isso porque parecerá que está se autoflagelando diariamente e acaba não aprendendo nada.

Portanto, se quer realmente estudar para ter sucesso e ser aprovado em concurso ou se destacar profissionalmente, busque fazer com amor.

Inclusive aquela matéria que não gosta, vendo ela como um pequeno defeito na pessoa que você ama, mas que é perfeitamente suportável por causa do todo maior e, com isso, acaba até se afeiçoando a esse defeito que você enxerga dessa maneira.

Curiosidade, perguntas e respostas

Nunca deixe de ser curioso e fazer perguntas. Seja para o professor, para o livro.

Isso porque a curiosidade é a mãe de todo aprendizado, das descobertas, das novidades. Veja algumas perguntas que você deve fazer:

• Como isso funciona?
• Por quê?
• Qual a utilidade disso?
• Qual a efetiva aplicação desse material?
• O que é mais importante aqui?
• Qual é a importância disso para mim?
• O que meu interlocutor está querendo? (professor, amigo, examinador, etc.)
• Vale a pena gastar tempo com isso?
• O quanto eu preciso aprender desse assunto?
• Quem disse isso?
• Onde eu aplico isso?
• Quando (em que ocasião) isso vai ser útil?

A partir daí você deve entender que fazer perguntas e procurar respostas é o que distingue a alma inventiva da mediana, o aluno estudioso do aluno passivo.

Não digo para fazer todas as perguntas ao professor, mas faça a si próprio e comece buscando as respostas que estão dentro de você e o que não conseguir encontrar recorra a outras fontes.

“A coisa mais bonita que podemos experimentar é o misterioso”.

Albert Einstein

Desse modo, cultive esse desejo de ver, saber, informar-se, desvendar, o interesse de aprender, ou seja, de procurar coisas novas.

Isso porque esse sentimento de pesquisador abre portas e comportas no seu cérebro.

Com isso, quando estiver na faculdade ou em um curso e tenha dúvida, mesmo que ache que são (aparentemente) tolas, pergunte! 

A verdadeira tolice é não querer aprender.

Cursos e faculdades são lugares feitos para você aprender e a dúvida e o erro fazem parte desse processo.

“A única pergunta idiota é a que você não faz”.

Paul MacCready

Abertura de portas: Acuidade (atenção), ver, ouvir, sentir

De forma brilhante, a mente humana é capaz de capturar milhares de informações ao mesmo tempo, ainda que venham combinadas pelos diferentes sentidos.

No entanto, todas as informações entram, mas o cérebro pode considerar que somente algumas coisas são relevantes.

Com isso, o que será retido vai depender da importância que você dá a cada parcela que e que tem utilidade no tema “estudo”. 

Isso porque a atenção ao estudo está na razão direta da importância que você lhe confere, ou seja, se você estudar com atenção o cérebro poderá reter, mas se estudar sem comprometimento irá esquecer.

Assim, o primeiro momento é o de “dar importância” àquilo que estuda, depois vem o “dar atenção” ao que estuda.

Caso isso não ocorra estará subutilizando seu potencial de estudo.

Há pessoas que conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas não é frequente.

Mas, caso você diga que você é essa pessoa, veja se depois de estudar, ao mesmo tempo que vê TV e conversa no telefone realmente conseguiu assimilar o que estudou, com qualidade.

O ideal é a concentração, a atenção em uma atividade de cada vez.

Noção de agregação cíclica e da teoria do quebra-cabeça

No aprendizado e na memorização, duas noções são preciosas:

• Agregação cíclica;
• Quebra-cabeça.

Sobre a agregação cíclica falarei em outro artigo (deixarei o link aqui), porque é parte de outro tema.

Resumindo, a agregação cíclica de conhecimentos novos aos já consolidados é um processo onde todas as informações são reunidas e inter-relacionadas, estabelecendo um ciclo de cada vez mais seguro, confiável, crescente e veloz de aprendizado e memorização.

Com isso, fica claro entender que não há limites para capacidade de aprendizado, ou seja, não existe a possibilidade de achar que o cérebro vai “encher”.

Passe a mentalizar e entender que “saber não ocupa espaço”.

Sendo assim, a memorização fica muito mais fácil quando maior o número de informações disponíveis no cérebro.

Isso porque quanto mais informações, mais conexões do conhecimento poderão ser feitas.

Assim, quanto maior você estuda (agrega conhecimentos), mais fácil se torna a realização do ciclo de aprendizado e a memorização.

Ou seja, não é questão de “decorar” nada, pois o que se faz é aprender “etiquetar” mentalmente e depois faz relações com o conhecimento já adquirido, com isso, a memorização vem naturalmente.

Agora falando da segunda noção útil ao estudo é a consciência de que a agregação de conhecimento se assemelha a montar um quebra-cabeça.

Isso porque o aprendizado quando feito de forma organizada, pode ser comparado a um quebra-cabeça, em que cada nova peça juntada acelera em progressão geométrica o resultado pretendido.

Ou seja, se a primeira peça leva 2 minutos para ser encaixada a segunda peça leva menos tempo.

Diante desse entendimento, existem 5 fases de montagem desse quebra-cabeça e do estudo de uma matéria:

• 1ªFase – “olhar o todo”;
• 2ªFase – “desagregação”;
• 3ª Fase – “primeiros encaixes”;
• 4ª Fase – “próximos encaixes”;
• 5ª Fase – “sucesso”.

Vamos falar de cada uma delas.

1ª Fase – Olhar o Todo

Isso quer dizer que se você olhar o quebra-cabeça montado uma vez, será muito mais fácil montar ele todo do zero, ou seja, quando tudo estiver embaralhado.

Como ver o quebra-cabeça montado?

Estudando os princípios de cada matéria, às fórmulas e conceitos básicos, livros resumidos, obras bem elaboradas e finas, esquemas, inclusive, lendo várias vezes os índices dos livros um pouco mais complexos, até assimilar.

Assim, procure sempre as ideias principais do texto que estiver lendo, isso já facilita bastante.

Esse “olhar o todo” não funciona apenas para matéria em geral, mas também para cada uma das partes.

Com isso é interessante que ao estudar cada parte que você revise o todo para ir fazendo o encaixe dentro do global.

2ª Fase – Desagregação

Aqui você tem todas as peças embaralhadas, misturadas e umas que nem conhece ainda. 

Se for olhar de longe parece um monte de peças incompreensíveis que não tem ligação nenhuma e provavelmente nem da vontade de querer montar.

No entanto, o jogo é assim e se quer montar, tem que começar.

Agora, você já sabe que as peças têm relação entre si, porque já viu o todo, mas quer iniciar a montar.

Na desagregação está a solução do problema. A resposta está ali, basta achá-la.

Com isso, sempre que começa a estudar algo surge uma confusão inicial, ou de que não sabe nada. 

Entretanto, quanto mais se estuda mais esse sentimento se afasta.

Assim, essa desagregação faz parte do processo de aprendizado, ou seja, confusão, dúvidas, ansiedade, tudo isso faz parte do estudo.

Só quem não começa não passa por essa fase e quem passa por ela se torna competente.

Portanto, transforme essa sensação de confusão e dúvida em curiosidade de aprender.

Lembre-se que do caos surge a luz.

3ª Fase – Os Primeiros Encaixes

Essas primeiras peças que se juntam tomam grande parte do seu tempo, quase a maior parte da montagem do quebra-cabeça.

Isso ocorre porque na montagem do quebra-cabeça e em qualquer processo de aprendizagem o crescimento se inicia em progressão aritmética, ou seja, próximo de zero, crescendo lenta e gradualmente, depois cresce em progressão geométrica, acelera e explode.

Portanto, a luz só aparece se persistir no trabalho e merecê-la.

4ª Fase – Os Próximos Encaixes

Depois do primeiro encaixe a velocidade vai aumentando para o próximo.

Aqui ocorre o fenômeno da agregação cíclica.

Ou seja, quanto mais se agrega (de conhecimento ou peça) mais fácil será agregar mais.

E caso ocorra um “encaixe errado”?

Devem ser evitados, porque quando está estudante deve se ter atenção ao que faz.

Assim, não adianta pensar no tamanho da tarefa e ir fazendo todo atrapalhado ou não se concentrar na hora reservada ao estudo.

Isso porque se montar errado dará um grande trabalho refazer o serviço de onde errou, ou seja, voltar e desconstruir o errado para depois construir o certo.

5ª Fase – Sucesso e Próximos Objetivos

Se não parar de estudar, de montar o quebra-cabeça, vai concluir a tarefa. 

Parabéns!

Interessante que a grande graça da coisa é montar.

Isso porque o ser humano gosta de objetivos.

Assim, quando alcança um objetivo vai curti-lo…e planejar quais seus próximos desafios.

Conclusão

Essas foram às técnicas de estudo extraídas do livro “Como passar em provas e concursos públicos” do professor William Douglas, o Guru dos Concursos.

Já fiz outro artigo, como já mencionei, sobre o plano de estudo que ele diz que tem que ser feito antes de utilizar qualquer técnica.

Assim, recomendo fortemente a leitura desse livro para quem esteja na graduação e queria aprender a estudar realmente e, principalmente, para que está se preparando para concursos públicos.

Essa foi apenas um dos ensinamentos que se pode extrair desse livro maravilhoso.

Até hoje ainda utilizo suas técnicas de estudo, que me ajudaram e ajudam nas graduações e especializações, bem como na vida profissional.

Desse modo, caso esse conteúdo tenha sido útil a você ou se já sabia e aplica essas técnicas e demais que ele ensina, deixe um comentário abaixo.

Grande abraço.

Até a próxima.

P.S.: Deixe seu e-mail aqui nessa caixa que envio o próximo artigo que publicar e outros materiais para você, inclusive resumos.

Imagens: “shutterstock.com“

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